segunda-feira, 2 de junho de 2014

domingo, 1 de junho de 2014

Ganhei! Ganhei! Ganhei minha primeira Cymbidium

Ontem foi a festa de aniversário da minha sogra e ela ganhou uma linda Cymbidium cor de rosa.

Olhem ela ali, atrás de mim.

Mais que depressa fiz a fecundação de uma das flores e colhi as políneas para quando eu encontrasse alguma outra.
E hoje ganhei do maridão uma Cymbidium amarela. 



Limpei, adubei, colhi as políneas e já fertilizei, usando o polén da Cymbium rosa.

Estou ansiosa para ver o que vai sair desta mistura.

Esta semana recebi também duas mudas que comprei em promoção, do Orquidário 4 Estações.
Recebi uma Dendrobium Nobile Thin Pink, bem linda.




E uma flor sortida e cheia de botões. É de uma variedade que eu não conheço e não tenho. Por isso não sei o ID.
O botão parece de rosa. Lindo e perfeito.

Alguém sabe que espécie é?


Como nem tudo são flores (quer dizer, neste blog são!), me dei mal aplicando em minhas meninas com espatas novas e botões um adubo orgânico que eu uso, chamado florada.

Acho que a mistura dele com o tempo gelado fez com que as folhas queimassem. Muitas amanheceram com as pontas queimadas hoje. E foram só as que eu adubei.
Deixei-as na garoa hoje para tentar retirar o excesso.

Aquela orquídea sem identificação que eu espero pelas flores há meses foi a que sofreu o maior dano.
Aparentemente os dois botões abortaram. Pode ser a temperatura também.


Não gosto de mover as orquídeas floridas para dentro de casa porque acho que prejudicaria as pequenas com a variação de ambiente mas, com esse tempo, não vai dar.
Trouxe todas as flores com botões para dentro de casa. Ao lado de uma porta de vidro bem iluminada.
Espero que melhorem.



quarta-feira, 28 de maio de 2014

Orquidário de Sumaré - Ou o que restou dele

Estava há algum tempo procurando uma muda da orquídea que dá nome a minha cidade: Sumaré.
Essa orquídea é a Cyrtopodium Punctatum.

Procurei pela internet em todos os lugares e nada de encontrar.
Hoje, com a ajuda de um membro do Pró Memória de Sumaré, encontrei o antigo Orquidário de Sumaré.
Eu, que não sabia que esse lugar existia, morei e vivi em frente dele por anos.

O antigo Orquidário está jogado as traças. Digo, as formigas.
O prédio, foi transformado em uma Biblioteca Infantil. Parece ótimo e é. Se não fosse pelas condições do prédio. Bom... deixando o prédio para outra frente de trabalho...

Fui visitar as Orquídeas. Um pedaço de terreno onde elas foram plantadas há muitos anos atrás. E foram plantadas junto a bromélias e cactus.
Adivinhem o que aconteceu??

Muito melhor adaptadas a solidão e a aridez do solo sem cuidados, os cactus e as bromélias invadiram o espaço das Orquídeas Sumaré.

De acordo com a única responsável pela biblioteca, NINGUÉM esteve por lá para cuidar delas. No verão, ela mesma tratava de molhar as plantas 2x na semana.

Para minha enorme surpresa e choro, as orquídeas estavam repletas de cápsulas de sementes. Não sei se foram germinadas naturalmente ou se alguém esteve por lá. A última florada foi em setembro, pela minha previsão.

Todas as toceiras foram atacadas por algum vírus. Muitos pseudo-bulbos podres. As plantas estavam sufocadas.
Por acidente, apoiei em 2 pseudo-bulbos dela e eles caíram. Só de encostar. Que dó.

Levei meus apetrechos de primeiros socorros de orquídeas, estourei minha tesoura de poda e acabei com todo meu arsenal de adubação e proteção.

Limpei as toceiras como consegui. Não fui preparada com luvas porque não sabia dos espinhos que encontraria lá. Voltei de mãos sangrando mas, feliz.

Não consegui ainda encontrar um responsável por elas que pudesse me autorizar a cuidar do local. Vou continuar procurando.

As cápsulas que eu peguei lá também estão com o vírus e por isso terei que cuidar muito bem para que o vírus não contamine a semente.

Por segurança e por se tratar de Patrimônio da cidade, vou enviar algumas para que a equipe da Sandra Takebayashi, na Plantech, faça o cultivo.
Outras, pedirei a Leonice Preto, do Orquidário Hortolândia que me ajude a cultivar.

Não será de graça. Claro! O custo ao longo dos 2 anos de cultivo será alto mas, vou tentar arcar com eles. Depois, ainda teremos mais uns 4 anos até que elas possam voltar para a mata.

Espero que, em alguns anos, sejamos capazes de recuperar o meio ambiente onde elas viviam, alguns parques, praças e escolas. Quem sabe milhares de mudas.

Até lá, vou tentar algum incentivo da Prefeitura ou ao menos a autorização para cuidar delas.

Capsulas da Orquídea Sumaré. Nesta foto podemos observar bem o ataque dos vírus. Veja as manchas pretas.

O característico pseudo-bulbo em formato de rabo de tatu.

Depois da limpeza e adubação.

Depois da limpeza e adubação. Não levei luvas então fui atacada pelo cacto.

Depois da limpeza e adubação. Ainda sufocada.

Visão pós limpeza. Isso é tudo o que sobrou do Orquidário da cidade.

Cápsula aberta. As sementes foram armazenadas para posterior cultura.